sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

A criminalidade e a crise

Atenção ironia presente em segmentos da seguinte rábula :

Há um sector que está a ser afectado pela crise (embora em termos de actividade esteja em crescendo) e que parece esquecido pelos media, qual é qual é ?
A criminalidade,  e não, não é a empresarial essa está cada vez mais fácil, é a de rua, nestes tempos de crise, o ladrão comum está sujeito a uma  zona habitacional de classe alta e encontra o seguinte cenário: 

L-ladrão

V-vitima

L-Dê-me já todo o dinheiro  que tiver disponível em casa, ou leva com chumbo no meio dos olhos ?-Pela maneira desajeitada de pegar na arma e de exigir dinheiro á sua vitima parecia ser inexperiente.

V(calmamente e ligeiramente aliviado)- Oh amigo faça favor, é que só me está a poupar ao trabalho assim como assim era o que eu ia acabar por fazer( nesta altura já o meliante se mostra um pouco frustrado), a minha empresa faliu, a mulher deixou-me e levou os miúdos, tenho que pagar aos empregados para os despedir, tenho as dividas ao banco, aos fornecedores e esta tarde começam a penhorar-me os carros, portanto esteja á vontade em dar-me um tiro, agradeço-lhe.
L-Merd** é que já é o terceiro que hoje me diz isso. Vocês não podem ser tão pessimistas, pensem em alternativas, tentem começar de novo, podem sempre.....- é abruptamente interrompido.
V- Espera aí , eu, eu conheço esta voz, és Luís Filipe, não és, epá  não me estás a conhecer sou o Pedro Matos andamos juntos na Universidade. O que é que te aconteceu para andares nessa vida , se bem me lembro acabaste o curso com uma boa média e a última vez que tive noticias tuas estavas á frente de um banco.
L-Pois foi, era banqueiro,mas esse sonho acabou para mim, o meu erro foi ser honesto e cumpridor da lei, eles avisaram-me que não existia tal coisa como um banqueiro honesto e cumpridor da lei, mas eu era jovem e cheio de ilusões, pensei que iria conseguir.
Mas não desisti, segui o conselho deles e agora sou ladrão comecei por baixo, mas mal tenha dinheiro vou passar ao crime empresarial, esse sim um emprego com futuro, devias fazer o mesmo.



É que um ladrão está a ficar sem pessoas para assaltar e a concorrência é cada vez maior.


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Frio nas Escolas

Esta greve foi noticiada pelas três estações televisivas.

Os alunos de uma escola secundária organizaram uma greve, em protesto contra... adivinhem será que foi contra a má avaliação dos professores, contra os péssimos programas escolares, será que foi contra o crescente facilitismo que vê de ano para ano ( mesmo que o "engenheiro" Sócrates nos diga que não existe facilitismo já os alunos que melhoraram ,com um comediante destes no poder quem precisa de telenovelas), contra a qualidade decrescente do nosso ensino, não foi porque estava frio nas salas, em Janeiro( ah e para os alunos não terem frio enquanto não chega, a já encomendada, caldeira a escola gasto dinheiro em termoventiladores paras as salas.
Quando eles tiverem inteligência para reparar e protestar contra a qualidade do ensino a que estão sujeitos, ganham o direito a protestar porque está frio em Janeiro, em Castelo Branco.

Entretanto fico á espera de ver quantos destes preferem ficar na sala a ir para a, fria, rua continuar as conversas quando tocar para a saída, quando vier a nova caldeira.

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quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Votos de protesto

Se alguém me explicar como funcionam estas mentes  agradeço.
Certas pessoas afirmaram que o seu voto de protesto era o de não ir votar, ora eles protestavam contra os actuais governantes, não votando ajudaram á eleição dos mesmos.


Eu não compreendo a pessoa  que pensa: não gosto dos actuais governantes, não vou votar pode ser que isto com os mesmo fique melhor.


Protesto era voto em branco ou votar noutros.

Fora isto há os que não quiseram votar e os que não conseguiram votar, parece-me que quando a incompetência neste pais tem consequências no acto eleitoral chegamos a um limite.

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Ideias Soltas:

Vendo a coisa pelo lado positivo, temos um presidente que continua a bater recordes, primeiro o de presidente eleito com menos percentagens de votos, agora o de presidente eleito com menos votos. sempre a quebrar recordes e a ir mais além.

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Ideias Soltas:

Aníbal Cavaco Silva ganhou,tem emprego garantido, bom para as que estatísticas é menos um que vai para o desemprego desempregado ou neste caso que vai receber uma alta reforma, mas já não precisa dos pobrezinhos que usava durante a campanha, portanto vou tentar simular parte da conversa que ocorreu antes da saída para o discurso vitorioso.
_Oh Maria, se não te importas ias informar a segurança para afastar os pobrezinhos da porta que eu quando sair não quero apanhar nenhuma doença.

_Claro, oh Aníbal agora que ganhaste vamos continuar as nossas ferias naquela palácio e vamos continuar a nossa excursão pelo mundo ?

-Sim, Maria;veremos, veremos. (para ele) Esta gente é tão ingénua.

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Ideias Soltas:

O último fim-de-semana (22/23-1-2011) deixou a pensar numa coisa é  que andamos todos a ver jogar, a jogar, mas no fim o resultado é sempre o mesmo, mesmo que não seja o que tem o melhor desempenho. Adivinhem do que é que estou a falar ? ( Das presidenciais ou do duelo Benfica/Porto pelo primeiro lugar)

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Coleccionismo português

      O português comum toda vida tem alguma colecção começamos em criança, com brinquedos, brinquedos da moda, cartas, os brindes dos pacotes de batatas fritas etc...
 Passamos mais tarde na adolescência e enquanto jovens adultos a coleccionar aventuras, amigos, bebedeiras, histórias.
      Mas só mais tarde vem o verdadeiro coleccionismo português, o português chega a uma certa idade e começa a coleccionar doenças, qual criança e seus brinquedos de moda, o português vai adquirindo novas doenças, o português mostra orgulhosamente as suas doenças (mesmo que os restantes insistam que não o querem ver), como acontece com os brinquedos existem os de marca oficial (diagnosticados pelo medico) e as falsificações da loja do chinês (o famoso deve ter tal doença, porque a vizinha da minha amiga tem tal doença e ela tem os mesmos sintomas e as feridas iguais).
     Outra coisa curiosa que acontece com o português é que normalmente o português no dia em que fica doente é o dia em que subitamente tem imensas coisas para fazer mas não pode pois está ou tem uma dor terrível.  e o português nunca fica totalmente recuperado, ele só melhora, de modo que num qualquer dia em que der jeito, lá volta chata da doença/dor e ele não pode fazer nada do que tem para fazer outra vez.


Bem e agora tenho que ir porque já me doem as mãos e assim não dá para escrever.


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