sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Entrevista ao tipo que estava sentado no café

Farto de entrevista rápidas a figuras aparentemente importantes ou mesmo entrevistas fictícias a sociedades importantes, decidi entrevistar o primeiro tipo que encontrei no café.
Devo porém avisar que, pelo que soube, esta pessoa se encontra no café á cinco horas e já despejou cerca de duas dezenas de copos de vinho rasca de embalagem de cartão.

P-Pergunta
R-Resposta


P-Nome?

R-É anónimo, que eu não quero ter nada a ver com essas coisas das internets que eles  depois vêm lá o meu nome e vêm atrás do meu dinheiro.

P-Idade?

R-A suficiente para não teres nada a ver com isso.

P-Emprego?

R-O mesmo que o resto dos outros desempregados, ir todos os dias para as filas do centro de emprego, e para que, eles no principio prometem muito, mas agora emprego, é vê-lo a desaparecer.

(Em seguida ia perguntar por tempos livres, mas pela resposta anterior e como poderão ver nas próximas , conclui que a resposta seria a mesma que muitos portugueses dariam: reclamar, com o governo, sentados, de copo na mão e a olhar para a TV)

P-Que balanço faz destes cinco anos do governo de Sócrates ?

R-Sócrates ? Esse ***** só nos quer é ****** a todos. Ele mais os outros que lá andam são todos uma cambada de ******.

P-Portanto não tira nada de positivo deste governo ?

R-Eu não. Tiram eles, mas é do meu bolso para encherem os deles, cambada de ****** querem-nos é chupar o dinheiro todo.

P-Devo então concluir que não votou neste governo ?

R-Votei, votei as duas vezes.(Por esta altura passou do habitual tom resmungão para um tom choramingas)
Com as promessas deles, Enganaram-me.(tom resmungão)

P-Pode revelar em quem vai votar nas próximas eleições? Relembro que tem o direito a não revelar o seu voto  é secreto.

R-Digo, digo voto no coelho, no do PSD, que esses senhores nunca me fizeram mal como estes do Sócrates
(por aqui se prova que vinho em demasia é prejudicial para a memória ).

Por esta altura começou o jogo ( de futebol) na TV, a disposição do entrevistado mudou, mostrou-se entusiasmado, passou a gritar de incentivo,e não de protesto, esquecendo qualquer sinal de crise ou pobreza, pois como tal, e como qualquer entrevistador/jornalista faria tive que a dar por terminada não quero este tipo de sentimentos (entusiasmo/alegria) na minha entrevista.+

P.S.- Tratando-se de uma pessoa com conhecimentos políticos limitados e que se limitou a resmungar, tal como alguns dos nossos políticos. Devido a isto tal como ao elevado álcool ingerido mantive as perguntas simples e curtas.

Entrevista fictícia e quem não percebeu isso desapareça deste blogue porque é muito burro.

Divulguem o blogue.

1 comentário:

  1. hum... aprecio o tom quase caricato deste blog, seja quem for o senhor rapaz homem mulher moça de nome RH, que me enviou um mail para o visitar.

    de facto, a maior parte da sociedade é assim como retratas. e aposto que mais de metade possuí maiores conhecimentos futebolísticos do que políticos. mas esbanjem a sua ignorância nas politiquices.

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